Depois de ler A Guerra dos Tronos, continuo nas crônicas de gelo e fogo e escrevo a resenha sobre o livro A Fúria dos Reis, escrito por George R. R. Martin que, como o próprio título diz, conta a história da briga dos auto-proclamados reis dos sete reinos. Depois da morte do Rei Robert Baratheon, contada no livro 1, seu “filho” mais velho Jofrey assume a coroa. Isso seria o caminho natural para a sucessão de reinado, se não houvessem suspeitas de que Jofrey tenha sido fruto de incesto, de que os irmãos de Robert, Stannis (mais velho) e Renly (o mais novo), se acharem no direito de assumir o trono, além, é claro, do filho de Eddard Stark, o agora chamado Rei do Norte, Robb Stark, também querer vingar a morte do pai e tomar para si a coroa.
O primeiro parágrafo pareceu um pouco confuso? Então vai se acostumando porque também achei isso desse segundo livro. Fiquei um pouco perdido com a quantidade de novos nomes, casas, vassalos, locais, filhos, sobrinhos, papagaios, periquitos, etc. que George R. R. Martin descreve ao longo das setecentas e muitas páginas desse segundo volume. Como existem vários supostos reis em guerra, todos convocam seus subordinados para lutarem consigo e acaba provocando uma enxurrada de novos personagens, de novas casas, de novos locais que, apesar do enorme livro de 768 páginas, não deu muito tempo para gravá-los todos. Creio que tenha que fazer algum tipo de mapa mental ou infográfico para os próximos livros. Assim talvez consiga entender melhor as tramas entre os personagens. (ok ok ok, estou brincando, não vou fazer coisa assim tão NERD, mesmo porque já o fizeram.)
Além da trama principal, o livro desenvolve melhor outros personagens como Arya e Sansa, filhas de Eddard Stark, Tyrion, o anão, Daenerys Targaryen, a mãe de dragões, Jon Snow, o bastardo que veste negro, dentre outros, além de mostrar um pouco o outro lado da muralha. Nunca pensei que os que vestem negro teriam coragem ou que seu trabalho exigisse combater “os selvagens” e “os outros” na floresta negra. Essa parte é um pouco tensa.
Juro que pensei que o clima “vou matar o personagem que você está gostando” fosse ser adotado novamente pelo autor nesse livro A Fúria dos Reis, mas ele acabou me decepcionando. Ou melhor, adorei! Muito ruim você torcer por um personagem durante 500 páginas e na 501 ele simplesmente morrer como um simples mortal qualquer. (Eddard Stark, tâmu juntu! *licença poética…) Não vou dizer que mortes não ocorrem nesse segundo livro, muito pelo contrário, mas algumas são necessárias, outras previsíveis e algumas lamentáveis, mas nada sequer parecido com as que ocorreram em A Guerra dos Tronos.
A narrativa é envolvente e me prendeu durante horas. É claro que recomendo a leitura. Já comecei a ler o livro 3, A Tormenta de Espadas, outro livro enorme com mais de 800 páginas. Acho que o autor se empolga de mais a cada volume que escreve.
Então é isso. Boa leitura para os corajosos que desejam se aventurar no mundo de Martin e lembrem-se, o inverno chegou. Ah!, como sempre digo, livro bom é livro lido! abs!
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Bruno após instalar o ADBLOCK PLUS como faço para retirá-lo?
Olá Cleiton,
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Acho a segunda dica melhor.
[]s!
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